Bibliographic Details
Title: |
Exposição radiológica em procedimentos coronários realizados pelas vias radial e femoral |
Authors: |
Mattos, Eduardo Ilha de, Cardoso, Cristiano de Oliveira, Moraes, Cláudio Vasques de, Teixeira, Júlio Vinícius de Souza, Azmus, Alexandre Damiani, Fischer, Leandro dos Santos, Laguna, Amanda, Seben, Juliana Canedo, Rodrigues, La Hore Correa, Cardoso, Carlos Roberto |
Source: |
Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva. March 2013 21(1) |
Publisher Information: |
Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI, 2013. |
Publication Year: |
2013 |
Subject Terms: |
Artéria radial, Artéria femoral, Angioplastia, Cateterismo cardíaco, Exposição a radiação |
More Details: |
INTRODUÇÃO: Embora a abordagem transradial tenha reduzido as complicações vasculares, estudos demonstram que pode estar relacionada a maior exposição radiológica. É objetivo deste estudo comparar os parâmetros de exposição radiológica em procedimentos cardiológicos invasivos pelos acessos radial e femoral. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectiva incluindo pacientes submetidos a cateterismo cardíaco diagnóstico ou intervenção coronária percutânea (ICP) entre agosto de 2010 e dezembro de 2011. Características clínicas, angiográficas e de exposição à radiação foram registradas em banco de dados específico. Os pacientes foram analisados de acordo com a via de acesso: femoral ou radial. RESULTADOS: Foram incluídos 1.197 pacientes, 782 submetidos a procedimentos por via femoral e 415, a procedimentos por via radial. Observou-se menor prevalência de pacientes do sexo feminino (36,2% vs. 45,6%; P < 0,01), cirurgia de revascularização miocárdica prévia (4% vs. 12,7%; P < 0,01) e valvulopatia grave (0,3% vs. 1,4%; P = 0,07) no grupo radial. A mediana da dose de radiação recebida pelos pacientes foi maior com a utilização da via radial, tanto para procedimentos diagnósticos (621,6 mGy vs. 445,7 mGy; P < 0,01) como terapêuticos (1.241,6 mGy vs. 990,9 mGy; P < 0,01). Operadores menos experientes no acesso radial expuseram pacientes a maior dose de radiação nas ICPs (1.463 mGy vs. 1.196 mGy; P = 0,02), o que não ocorreu com os mais experientes (1.311 mGy vs. 1.449 mGy; P = 0,84). CONCLUSÕES: Pacientes submetidos a procedimentos cardiológicos invasivos são expostos a níveis maiores de radiação pela via de acesso radial. No entanto, operadores experientes podem neutralizar essa desvantagem em relação à via femoral. |
Document Type: |
article |
File Description: |
text/html |
Language: |
Portuguese |
ISSN: |
2179-8397 |
DOI: |
10.1590/S2179-83972013000100012 |
Access URL: |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972013000100012 |
Rights: |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
Accession Number: |
edssci.S2179.83972013000100012 |
Database: |
SciELO |