Title: |
Mecânica Atrial na Cardiomiopatia Hipertrófica: Discriminando Hipertrofia de Fibrose Ventricular |
Authors: |
Marques-Alves, Patrícia, Ferreira, João André, Freitas, André Azul, Almeida, José Paulo, Baptista, Rui, Castro, Graça, Martins, Rui, Donato, Paulo, Ferreira, Maria João, Gonçalves, Lino |
Source: |
Arquivos Brasileiros de Cardiologia. January 2022 118(1) |
Publisher Information: |
Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC, 2022. |
Publication Year: |
2022 |
Subject Terms: |
Cardiomiopatia Hipertrófica, Hipertensão, Ecocardiografia/métodos, Espectroscopia de Ressonância Magnética/métodos, Hipertrofia Ventricular Esquerda |
More Details: |
Fundamento A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) e a hipertrofia ventricular esquerda (HVE) secundária à hipertensão arterial sistêmica (HAS) podem estar associadas a anormalidades funcionais do átrio esquerdo (AE). Objetivos Caracterizar a mecânica do AE na CMH e na HAS e avaliar qualquer correlação com a extensão da fibrose ventricular esquerda medida por ressonância magnética cardíaca (RMC) em pacientes com CMH. Métodos A função longitudinal do AE derivada do ecocardiograma bidimensional com speckle tracking foi adquirida a partir de cortes apicais de 60 pacientes com CMH e 34 indivíduos controles, pareados por idade. Pacientes com CMH também foram submetidos à RMC, com medida da extensão do realce tardio por gadolínio. A associação com parâmetros de strain do AE foi analisada. Valores p < 0,05 foram definidos como estatisticamente significativos. Resultados A média da fração de ejeção do ventrículo esquerdo não foi diferente entre os grupos. A razão E/e’ estava comprometida no grupo CMH e preservada no grupo controle. A mecânica do AE estava significativamente reduzida na CMH em comparação aos pacientes com HAS. O strain rate do AE nas fases de reservatório (SRrAE) e na fase contrátil (SRctAE) foram os melhores parâmetros de discriminação de CMH com uma área sob a curva (AUC) de 0,8, seguido do strain do AE na fase de reservatório (SrAE) (AUC 0,76). O SRrAE e o SRctAE apresentaram elevada especificidade (89% e 91%, respectivamente), e o SrAE apresentou sensibilidade de 80%. Um decréscimo de 2,79% no strain rate do AE na fase de condução (SRcdAE) foi preditor de um aumento de 1 cm na extensão do RT pelo gadolínio (r2=0,42, β 2,79, p=0,027). Conclusões O SRrAE e o SRctAE foram os melhores fatores de discriminação de HVE secundária à CMH. O SRcdAE foi preditor do grau de fibrose ventricular esquerda avaliada por RMC. Esses achados sugerem que a mecânica do AE pode ser um potencial preditor de gravidade de doença na CMH. |
Document Type: |
article |
File Description: |
text/html |
Language: |
Portuguese |
ISSN: |
0066-782X |
DOI: |
10.36660/abc.20200890 |
Access URL: |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2022000100077 |
Rights: |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
Accession Number: |
edssci.S0066.782X2022000100077 |
Database: |
SciELO |