Epidemiologia das infeções fúngicas superficiais em Portugal - revisão de 3 anos (2014-2016)

Bibliographic Details
Title: Epidemiologia das infeções fúngicas superficiais em Portugal - revisão de 3 anos (2014-2016)
Authors: Margarida Rato, Adelina Costin, Constança Furtado, Cristina Sousa, Cristina Toscano, Cristina Veríssimo, Felicidade Trindade, Filipa Tavares Almeida, Glória da Cunha Velho, Goreti Catorze, Inês Raposo, Joana Selada, João A Ferreira, Judite Batista, Luis Santos, Manuel Sereijo, Manuela Silva, Margarida Apetato, Maria Sanches, Miguel Costa-Silva, Paulo L Filipe, Paulo Santos, Pedro D. Fonseca, Rosa Mascarenhas, Rui Bajanca, Virginia Lopes, Viviana Lewis, Maria da Luz Duarte, Célia Galhardas, Margarida Anes
Source: Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia, Vol 76, Iss 3 (2018)
Publisher Information: Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia, 2018.
Publication Year: 2018
Collection: LCC:Dermatology
LCC:Infectious and parasitic diseases
Subject Terms: Dermatomicoses/epidemiologia, Fungos, Micoses/epidemiologia, Portugal, Dermatology, RL1-803, Infectious and parasitic diseases, RC109-216
More Details: Introdução: As infeções fúngicas superficiais são as dermatoses infeciosas mais frequentes e a sua incidência continua a aumentar. Os dermatófitos são os principais agentes causais apresentando, contudo, uma distribuição geográfica variável. Material e Métodos: O presente estudo teve como objetivo a caracterização epidemiológica das infeções fúngicas superficiais diagnosticadas nos Serviços/Unidades de Dermatologia pertencentes ao Serviço Nacional de Saúde Português entre janeiro de 2014 e dezembro 2016 através da análise retrospetiva dos resultados das culturas realizadas durante esse período. Resultados: Foram estudados 2375 isolamentos, pertencentes a 2319 doentes. O dermatófito mais frequentemente isolado foi o Trichophyton rubrum (53,6%), tendo sido o principal agente causal da tinha da pele glabra (52,4%) e das onicomicoses (51,1%). Relativamente às tinhas do couro cabeludo, globalmente o Microsporum audouinii foi o agente mais prevalente (42,6%), seguido do Trichophyton soudanense (22,1%). Enquanto na área metropolitana de Lisboa estes dermatófitos foram os principais agentes de tinha do couro cabeludo, nas regiões Norte e Centro o agente mais frequente foi o Microsporum canis (58,5%). Os fungos leveduriformes foram os principais responsáveis pelas onicomicoses das mãos (76,7%). Conclusão: Os resultados deste estudo estão globalmente concordantes com a literatura científica. O Trichophyton rubrum apresenta-se como o dermatófito mais frequentemente isolado em cultura. Na tinha do couro cabeludo, na área metropolitana de Lisboa, as espécies antropofílicas de importação assumem particular destaque.
Document Type: article
File Description: electronic resource
Language: English
Portuguese
ISSN: 2182-2395
2182-2409
Relation: https://revista.spdv.com.pt/index.php/spdv/article/view/910; https://doaj.org/toc/2182-2395; https://doaj.org/toc/2182-2409
DOI: 10.29021/spdv.76.3.910
Access URL: https://doaj.org/article/ec754029a03e4e3ea36774900ae634d2
Accession Number: edsdoj.754029a03e4e3ea36774900ae634d2
Database: Directory of Open Access Journals
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ISSN:21822395
21822409
DOI:10.29021/spdv.76.3.910
Published in:Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia
Language:English
Portuguese