Tratamento medicamentoso da insuficiência cardíaca em hospital terciário de São Paulo

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Title: Tratamento medicamentoso da insuficiência cardíaca em hospital terciário de São Paulo
Authors: Antonio Carlos Pereira Barretto, Mauricio Wajngarten, João Batista Serro-Azul, Humberto Pierri, Amit Nussbacher, Otávio Celso Eluf Gebara
Source: Arquivos Brasileiros de Cardiologia, Vol 69, Iss 6, Pp 375-379 (1997)
Publisher Information: Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), 1997.
Publication Year: 1997
Collection: LCC:Diseases of the circulatory (Cardiovascular) system
Subject Terms: disfunção ventricular, insuficiência cardíaca, inibidores da enzima conversora de angiotensina, Diseases of the circulatory (Cardiovascular) system, RC666-701
More Details: OBJETIVO: Verificar como são tratados pacientes com insuficiência cardíaca (IC) em hospital terciário de São Paulo. MÉTODOS: Analisados 100 pacientes com IC, em tratamento ambulatorial, com idade média de 56,8 anos, sendo 76 homens. Todos realizaram estudo ecocardiográfico, que identificou diâmetros ventriculares entre 48 e 89mm (média 65,9) e fração de ejeção (FE) entre 0,22 e 0,59 (média 0,43). A etiologia da disfunção ventricular (DV) foi isquêmica em 42 casos, cardiomiopatia dilatada em 28, secundária à valvopatia em 12, doença de Chagas em 10 e cardiomiopatia hipertensiva em 8. Analisou-se a terapêutica prescrita, se continha inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) e qual a sua dosagem. Foi analisado, também, se a etiologia ou o grau de DV tinha influência na prescrição. RESULTADOS: Oitenta e sete pacientes receberam IECA, sendo que em 31 a dose foi inferior à preconizada nos grandes estudos. Digoxina foi prescrita em 69 casos, diuréticos em 85 e ácido acetilsalicílico em 33. Dividindo os pacientes em dois grupos, com FE maior e menor que 0,45, observamos que, no último, foi maior a prescrição de IECA (91,5% vs 80,4%) e maior o uso de doses adequadas (61% vs 48,7%). CONCLUSÃO: A maioria dos pacientes foi tratada conforme recomendações atuais, apresentando boa tolerabilidade para IECA, contudo 1/3 deles não usou IECA em dose considerada adequada. Esquemas terapêuticos com betabloqueadores e inibidores da angiotensina II não fizeram parte da prática clínica rotineira.
Document Type: article
File Description: electronic resource
Language: English
Portuguese
ISSN: 1678-4170
0066-782X
Relation: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X1997001200002&tlng=pt; http://www.scielo.br/pdf/abc/v69n6/3674.pdf; https://doaj.org/toc/1678-4170
DOI: 10.1590/S0066-782X1997001200002
Access URL: https://doaj.org/article/a2e04437fb9e4795908a6cb93d0f2184
Accession Number: edsdoj.2e04437fb9e4795908a6cb93d0f2184
Database: Directory of Open Access Journals
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ISSN:16784170
0066782X
DOI:10.1590/S0066-782X1997001200002
Published in:Arquivos Brasileiros de Cardiologia
Language:English
Portuguese